22 setembro 2013

Revisitei as obras do artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972) no Palácio das Artes. Em 2001, conheci a exposição em Brasília, acompanhando os  alunos do Colégio Objetivo. Em Belo Horizonte, o belo acervo do artista permanece até novembro e se despede do Brasil, seguindo para o país de origem, a Holanda.

ARQUIVO PESSOAL DE LILA MENDES


As obras mesclam desenhos, gravuras, xilogravuras, litografias e obras em 3D, com as quais o público interage na representação de um espaço, que é tridimensional, em um plano bidimensional, como na folha de papel. A criação de  figuras impossíveis, com distorções e paradoxais, levam a visões de ótica privilegiadas.
               Mão com Esfera Refletora: Escher retrata a si mesmo em litografia de 1935
 
ARQUIVO PESSOAL DE LILA MENDES



A matemática também norteou as aplicações que ele fez em muitas obras. Os efeitos estão relacionados à intuição de um matemático, embora, pela lógica, suas obras estejam contidas na impossibilidade e no hiperrealismo, fugindo do plano real. As instalações interativas fazem todo o sucesso da mostra. De forma lúdica, as dimensões visuais permitem traços com exagero, através de imagens geométricas e figurativas. Um mundo de sonhos é como eu definiria a exposição. O espelho curvado permite o caos e, poeticamente, dá espaço à ordem, à beleza figurada em exatidão ou na sua própria falta. 
  
Uma boa dica para quem aprecia a magia de Escher!
Confira os slides no gadget ao lado. Todas as imagens pertencem ao meu arquivo pessoal e podem ser reproduzidas, desde que citados os créditos autorais.
                                                        Professora Lila Mendes


EXPOSIÇÃO NO PALÁCIO DAS ARTES
 De 20 de setembro a 17 de novembro. Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h.